segunda-feira, 18 de abril de 2011

Comentário no texto "O corpo"

 Sem religião um sujeito não tem medidas próprias entre o que é bom e o que é mal para ele e para a sociedade. A religião cala as perguntas como " Por que matar é errado?". O problema é que nos esquecemos que a religião é algo criado pelo próprio homem e o homem se sente suficientemente farto com as informações que a religião lhe impôs a aceitar.
Ok, deixemos o lado polêmico da fé de lado. O corpo é algo que não existe sem a consciência, ok. Mas e aí, o que fazer com o corpo se nós perdemos a autenticidade dele?
As regras impostas pela sociedade a milhares de anos ainda existem.
Na vida, podemos nos conscientizar de que o corpo é algo com instintos herdados, uma máquina perfeita que funciona por si mas reprimimos nossos instintos por leis criadas por nós que contradizem todos (ou quase todos) os instintos. Escolhemos conviver com as leis pois é mais sociavelmente aceita. O corpo apesar de autônomo não pensa, as leis (por mais que prepotentes)são impostas por foram pensadas para um melhor convivio entre os seres, caso contrário estaríamos morando nas cavernas, em bandos, e não haveria desenvolvimento em grandes proporções.
Essas leis impostas por nós que chamamdos de "deus" podem também atrofiar nossos pensamentos limitando nossa criatividade e nosso pensamento mas isso já é política de economia capitalista.

No texto expõe-se com clareza o aspecto imposto pelo homem de controlar os instintos corporais. Nos leva a refletir o que fazer para refazer nossa antiga concepção de corpo impostos majoritariamente pela religião. A paraola dos monges é um exemplo do rompimento desses valores religiosos em relação ao corpo num exemplo onde um homem se recusa a ajudar uma pessoa boa e provavelmente mais frágil por questões que ele julga castas e que ele impor por ele mesmo, sendo que no final o que pratica atos castos não foi ele.

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